quinta-feira, 7 de maio de 2015

Fraturas Dentárias e a Tensão Emocional

Os dentes podem ter rachaduras de vários níveis; nos casos mais graves, eles se dividem em duas partes.Mesmo assim, dependendo do caso,essas partes são aproveitadas.
Vamos, aqui, analisar as fraturas dentárias causadas durante a mastigação ou pelo bruxismo (ranger ou apertar os dentes).
Dentes com restaurações grandes são os mais propícios a sofrer fratura, mormente quando eles têm tratamento de canal (ficam fracos). Podem causar fratura dentária: mastigar algo muito duro por acidente (pedra, pedaço de osso, caroço de azeitona) e o hábito de mastigar alimentos duros (balas, milho de pipoca, amendoim tipo japonês, pedra de gelo, granola seca, sementes etc).
Estados emocionais como a ansiedade, o medo e a raiva causam aumento da atividade dos músculos mastigatórios e, consequentemente,tensão muscular. Por isso, aqueles que mais fraturam os dentes são os que possuem grandes restaurações, gostam muito de mastigar alimentos duros e têm bruxismo. São pessoas muito tensas que procuram descarregar suas tensões na boca.
A tensão e o nervosismo resultam da luta que o ser humano faz para eliminar a consciência dos erros e também rejeitar a realidade, que é boa,bela e verdadeira (atitude de censura à consciência).

quarta-feira, 6 de maio de 2015

O estresse emocional e o bruxismo

Bruxismo é o ato da pessoa ranger ou apertar os dentes com pressão constante, esteja acordada ou dormindo. Acomete cerca de 45% da população. No bruxismo, a força mastigatória, que em média é de 50 kgf, é aumentada em até 8 vezes podendo acarretar dores de cabeça, desgaste, fratura e mobilidade dental, além de disfunções musculares ou da articulação têmporo-mandibular. Muitas pessoas não percebem seu bruxismo, porque ocorre de forma inconscientizada. Sua causa é psicológica, decorrendo de forte tensão emocional. Pessoas com bruxismo geralmente têm muita raiva e censura (não querem ver problemas), perfeccionismo e forte autoidealização. Só com a aceitação da consciência dos próprios erros a pessoa consegue reduzir a tensão emocional, podendo até deixar de ter bruxismo.
Um exemplo é L.M. que quebrou um dente devido ao bruxismo. Ela nos disse que estava nervosa com seu trabalho porque não era “perfeito” como ela gostaria."Eu canto no melhor coral de São Paulo e na sala mais acústica da America Latina,mas eu não estou contente”.
Através da psicoterapia trilógica, L.M. conscientizou-se da sua inveja (rejeitar o bem) que a levava a estar insatisfeita com o seu trabalho, que é bonito. Assim, ela se acalmou e deixou de apertar tanto os dentes.

O estresse , o fumo e os dentes

Os cientistas alertam: fumar causa, muitas vezes, câncer em diversos órgãos do corpo, além de provocar problemas bucais graves. O fumo aumenta em 10 vezes o risco de doença periodontal (da gengiva e do osso ao redor dos dentes) e das moléstias cardíacas. Então por que tantos fumam? Todos, absolutamente todos já têm consciência de que fumar é encurtar sensivelmente o tempo de vida e não só — é reduzir drasticamente a nossa qualidade de vida, fabricando muitas doenças relacionadas ao tabagismo.[1]
Como qualquer outro vício, o fumo é buscado com a tentativa de fugir ou “aliviar” as tensões e angústias. A causa psíquica fica evidente através da Psicanálise Integral de Keppe, pois muitos clientes conseguem parar de fumar somente com a psicoterapia. Também em nossa clínica odontológica, que usa a metodologia keppeana, alguns dos nossos clientes conseguem abandonar o tabagismo, por se
conscientizarem da inversão psíquica, que leva a pessoa a sentir prazer em se destruir.
Como no caso de G.C., 65 anos. fumante havia 40 anos, além dos problemas respiratórios ela perdeu vários dentes devido ao vício.
Mas, mesmo assim, não deixava os cigarros. Ela relatou que, quando parava de fumar sentia-se muito triste e, às vezes, raivosa. Explicamos que, na verdade, o fumo encobria sua consciência do quanto ela andava triste e com raiva. Conscientizando-se disso, G.C. ficou mais feliz e teve êxito em parar de fumar, conseguindo manter a saúde mais equilibrada.
[1] PACHECO, Cláudia . De Olho na Saúde. São Paulo,Proton Editora, 2007, p. 20

Os dentes e a nossa vida interior

Nosso corpo revela aquilo que não percebemos em nós.” 1

O que ocorre com nossa saúde bucal mostra sentimentos, pensamentos e atitudes dos quais muitas vezes não temos consciência. Geralmente todos associam os dentes a algo bom como: beleza, saúde e vida. Portanto, toda vez que rejeitamos nossos dentes naturais estamos também rejeitando a beleza e o que é saudável que existe em nosso interior psíquico. Também é muito comum a pessoa ter sonhos com os dentes que podem ser interpretados à luz da Trilogia Analítica, como no exemplo a seguir:
A sra. G.G. sonhou que seu dente central estava partido em 3 pedaços, olhava triste para ele e pensava por que não havia cuidado dele, deixando-o nesse estado. Ela associou seu dente a beleza, alegria e comunicação. Essa análise demonstrou aquilo que G.G. “quebra” na sua vida e não cuida. Assim, ela percebeu por que ultimamente andava triste e desanimada, não sorria muito e rejeitava seu trabalho de vendas.
O que torna o indivíduo doente, seja psíquica ou fisicamente é a censura que ele faz à consciência que ele tem de ter, principalmente dos erros e dos enganos que comete. O sonho mostra de um modo simbólico o que a pessoa tem que ver para adquirir sanidade.
1.Pacheco C., De olho na saúde,Ed. Proton 2007 pg. 95

Os riscos do implante dentário


No século XX surgiram os implantes dentários como uma tentativa de substituir dentes que foram perdidos. Muitos indicam a remoção de raízes boas e até mesmo a extração de dentes naturais achando que facilmente seriam substituídos por implantes. Existe até um procedimento que consiste na extração de todos os dentes naturais remanescentes para a colocação de uma dentadura implantada. No entanto, os implantes dentários não conseguem substituir os dentes naturais de uma forma muito eficiente. Além disso, eles podem causar complicações.

Devido à inversão, o ser humano acha que o artificial é melhor que o natural. Com isso, ele despreza os dentes naturais, que são preciosíssimos. Trocar os dentes naturais por artificiais é a maior inversão atual da odontologia. Seguindo as leis da natureza, nossos dentes são implantados nos ossos maxilares de uma forma perfeita, ou seja, eles possuem um ligamento (periodontal) que é um conjunto de fibras situadas ao redor das raízes. Esse ligamento funciona como um “amortecedor natural” dando suporte e proteção. Quando mordemos ou mastigamos, essas fibras absorvem o impacto para não sobrecarregar o osso. Já o implante dentário é constituído por um “parafuso” rígido dentro do osso (sem amortecedor). Com isso, as cargas de impacto do implante caem diretamente sobre o osso levando à perda óssea ao redor do implante.



As falhas em implantes podem ocorrer logo após a sua colocação, ou seja, o implante não se integra com o osso, causando sua perda. Existem, também as falhas tardias que são principal-mente causadas por cargas excessivas (hábitos de ranger os dentes, mastigação muito forte etc) ou por infecção (peri-implantite). Pacientes fumantes, diabéticos, portadores de distúrbios do colágeno, síndrome de Sjögren (diminui a produção de saliva), esclerodermia (atinge os tecidos conjuntivos), porta-dores de distúrbios parafuncionais(co-mo roer as unhas ou uso exagerado de chicletes). Esse termo peri-implantite é usado para descrever a perda óssea ao redor de um implante, a qual pode ser induzida por tensão, bactérias ou uma combinação de ambas.(1) A doença peri-implantar é mais severa e destrutiva que a doença periodontal. Os pacientes portadores de doenças periodontais podem estar mais susceptíveis a desenvolver peri-implantite.(2) Os sinais e sintomas que evidenciam o insucesso do implante são: mobilidade do implante; perda óssea rápida e progressiva; dor durante percussão ou função (quando se mastiga algo); exsudato (pus) contínuo e descontrolado; perda de mais da metade do osso ao redor do implante.(1)

Acreditar em implante é acreditar em algo anti-natural, fora da realidade. Tudo aquilo que queremos fazer fora da realidade é devido à nossa teomania _desejo de ser poderoso como um deus, delírio que temos ao achar que poderíamos criar algo “mais perfeito” do que a própria natureza (Criação).
1. Misch, Implantes Dentários Contemporâneos, Santos Editora. 2ª Ed. 2000.
2. Silva; Mendes & Fonseca - Rev. Só Técnicas Estéti-cas, Vol. I, Nª 2, 2004



As doenças bucais e as emoções


Durante 31 anos de experiência clínica internacional, temos comprovado que as emoções negativas não conscientizadas geram doenças bucais. Raiva, inveja e medo desequilibram o funcionamento das glândulas salivares. A busca de fantasias, a ansiedade, angústia, arrogância e teomania também prejudicam o sistema imunológico. Tudo o que nós escondemos de nós mesmos acaba por ser revelado em nosso corpo, que forma uma unidade inseparável, energética, o que chamamos de “alma”. (Pacheco, C. –De Olho na Saúde).

A nossa boca revela um pouco do nosso interior

Os mais raivosos têm tendência a formar cáries dentárias e gengivites. O nível de censura determina o grau de doença do ser humano. Portanto, os que censuram muito podem ter grandes cáries e, se não tratá-las, podem necessitar de tratamento de canal. Os que resistem à visão de seus próprios erros e desejam mascarar qualquer problema que tenham, podem apresentar mau hálito. Os que têm mais censura, exagerado perfeccionismo e idealização apresentam bruxismo (ranger e/ou apertar os dentes) e podem também ter distúrbio da articulação temporomandibular (DTM). Para a pessoa saber o que ela está fazendo com seu interior, basta ver o que acontece no seu exterior; o portador de bruxismo range os dentes diante da verdade, numa atitude de negar ou deturpar a realidade (destruição do Ser). Além disso, podem ter alguma atividade parafuncional (roer unhas, uso exagerado de chicletes e mastigar alimentos muito duros). Os que são dotados de insegurança afetiva, desadaptados socialmente e possuem o desejo inconsciente de destruir os dentes (inveja) têm hábito de consumir excesso de ácidos (refrigerante tipo cola, vinagre, limão etc). Esses ácidos causam erosão no esmalte dentário; se forem consumidos junto com alimentos mui-to duros causam abrasão nos dentes, desgastando-os mais ainda. Os idosos que são mais inativos, e têm ímpetos de inveja e ódio, podem sofrer de nevralgia do trigêmeo.
Até os ossos da face são influenciados pela psique e atitudes do indivíduo, que determinam a harmonia ou desarmonia do crescimento ósseo. Assim, os mais voluntariosos e prepotentes podem desenvolver prognatismo (a mandíbula cresce demais, deixando o queixo proeminente).Os que são ansiosos, inseguros, dependentes, que adoecem quando têm que assumir responsabilidades, imaturos, autodestrutivos e se recusam a sentir suas dores psicológicas, é comum terem aftas (estomatite aftosa), cuja incidência é duas vezes maior no sexo feminino. As crianças que tiverem muito ciúme (inveja) de um irmão mais novo poderão ter estomatite.Os muito medrosos têm tendência a apresentar problemas periodontais mais sérios, como perda óssea com consequente mobilidade dentária. Os que têm problema de ética poderão apresentar perdas ósseas maiores, a ponto de comprometer uma ou mais raízes.

Toda atitude é decorrente da nossa psique

Os que não querem tratar da sua sujeira interior – problemas, atitudes neuróticas, que estão corroendo o que têm de perfeito em seu Ser – não escovam bem os dentes. Já os perfeccionistas, com tendência à compulsão, que não querem ver nenhuma sujeira (erro, imperfeição) no seu interior, escovam os dentes com muita força, desgastando o esmalte dentário e cau-sando retração gengival.

A busca do prazer leva às doenças físicas

Keppe revela, através das suas descobertas psicanalíticas, que o grau de equilíbrio e de bem-estar é proporcionalmente oposto à busca de prazer que o indivíduo faz. Em outras palavras - o apego ao sensorialismo não deixa de ser uma destruição ao próprio corpo. Assim, os que ingerem com muita frequência carboidratos refinados na tentativa de compensar seus problemas afetivos, acabam adquirindo cáries dentárias, obesidade etc. Aqueles que fumam – começam o vício por acreditar que isso vai melhorar seu bem-estar; e acabam prejudicando a sua saúde, podendo ter doença periodontal, problemas pulmonares etc.Tanto o consumo exagerado de açúcar branco como o fumo são buscados com a tentativa de fugir ou aliviar as tensões e angústias.
“A angústia provém da alteração, inversão e negação ao sentimento; é o “esforço” para eliminá-lo de nossas vidas. E, como sentimento é amor (pois o ódio, a ira, a inveja constituem sua negação) tentamos assim acabar com o nosso bem.”